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Categoria: Dicas Data: 5 de dezembro de 2019
As crianças e as telas

Hoje em dia, a televisão perdeu sua supremacia: é comum encontrar crianças de todas as idades navegando tranquilamente em tablets e celulares. Seja em casa, seja no restaurante, as telas têm sido encaradas como uma ferramenta para manter os pequenos entretidos e tranquilos.
Sabemos que não é fácil conciliar as demandas do cotidiano e o cuidado com as crianças, que requerem atenção constante para que não se machuquem, quebrem alguma coisa ou mesmo permitam que a refeição seja apreciada ainda quentinha. Nas férias, esses recursos acabam sendo ainda mais usados – afinal, é preciso preencher o tempo que era ocupado com a escola e as tarefas de casa. Mas o assunto é bem sério e as telas podem não ser tão legais assim, acredite.

Ócio mental e sedentarismo

O tempo gasto com telas elimina o desenvolvimento da criatividade e da imaginação pelo ócio. As crianças não criam formas próprias de se divertirem e perdem a chance de brincar ao ar livre. Movimentando menos o corpo, tornam-se mais sedentárias, o que traz uma série de problemas de saúde, como obesidade, diabetes e até síndromes emocionais.

Prejudica o desempenho escolar e o comportamento

O uso de telas compromete o rendimento escolar, além de provocar mau comportamento, desobediência e deixar as crianças cansadas e desatentas. Professores têm notado um maior desinteresse pelas atividades escolares e irritabilidade dos alunos. O uso noturno de telas também afeta a produção de melatonina e prejudica o sono do seu filho.

Crianças que são superestimuladas com redes sociais, smartphones, jogos, vídeo games e afins, acabam perdendo habilidades como a empatia e a capacidade de administrar as próprias emoções. Com isso, ficam impulsivas, não conseguem argumentar e defender as suas ideias e manifestam comportamentos depressivos. Não saber lidar com a frustração é outro problema recorrente, que gera transtornos como o de ansiedade, por exemplo.

Os perigos da internet

Outro ponto importante é os conteúdos que os pequenos acessam na internet. É um amplo universo em que há de tudo, do melhor e do pior, como as ciladas e a possibilidade de cyberbullying. Ferramentas de controle parental são ótimas opções de restringir o acesso, evitando sites maliciosos e de conteúdos impróprios. Essas ferramentas também limitam o tempo de uso, que também é algo que deve ser observado. Há várias opções disponíveis, tanto pagas como gratuitas.

Não estamos sugerindo que as telas sejam eliminadas da vida das crianças, até mesmo porque na era digital em que vivemos isso é impossível. O uso das telas, se equilibrado, traz ótimos benefícios, na verdade. Basta apenas se atentar à frequência, conteúdos e horários. Assim, seus filhos crescerão saudáveis e se tornarão ótimos cidadãos – e pais e mães no futuro.

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